Receitas e Truques da Clarinha

Boa tarde! Este fim de semana foi uma verdadeira aventura, daquelas que ficam na memória! Teve de tudo: desde a descoberta de paisagens deslumbrantes e receitas novas , até momentos inesperados que nos fizeram repensar algumas coisas – sim, descobrimos uns "falsos amigos" pelo caminho! Entre caminhadas, corrida e trail , a intensidade foi a palavra de ordem. Ficámos numa casa em Arouca, um pouco afastada do centro, mas numa zona de beleza indescritível que ainda não conhecíamos. Podíamos ter optado pelo burburinho do centro, mas assim não teríamos tido a oportunidade de ir até uma base de vida , dar o nosso apoio e força aos atletas dos 100K e presenciar momentos verdadeiramente únicos e inexplicáveis ! A ideia inicial era jantar no centro de Arouca, mas o cansaço e o desejo de aproveitar a casa falaram mais alto. Decidi improvisar e fazer algo para o jantar. Uma ida rápida ao supermercado e, em vez de carne, optámos por algo leve e fresco : umas belas douradas . Pedi para a...

Olá! Hoje trago-vos uma receita de massa para bola que é simplesmente divinal, cortesia da minha colega de treinos de Core. Sempre tive uma relação de amor e ódio com as massas. O fermento fresco de padeiro era o meu melhor amigo para pães, pizzas e bolas, mas depois, confesso, comecei a usar o seco nas minhas massas, com resultados aceitáveis, mas nunca verdadeiramente espetaculares. Até que, num dos nossos treinos, a Juliana apareceu com uma bola caseira tão deliciosa que, claro, a “subornámos” pela receita! E valeu cada bocado. Se são fãs de bolas, preparem-se: esta massa é incrivelmente saborosa e rende bastante! Se procuram a massa perfeita para a vossa próxima bola, acabaram de encontrar. É deliciosa, fácil de trabalhar e muito rentável. Quanto ao recheio? Eu fui para o clássico: molho de tomate, queijo, fiambre, chourição e mortadela de peru, mas o céu é o limite! É a oportunidade perfeita para dar asas à vossa imaginação e transformá-la num autêntico “limpa-frigoríficos” com o...

Bom dia! Há dias em que a cozinha parece um fardo. A inspiração desaparece, o cansaço acumula-se e a simples ideia de pensar "o que vamos comer hoje?" transforma-se numa tarefa gigante. Conhecem essa sensação? Eu tenho andado exatamente assim (nem a ementa semanal ajuda). Numa fase mais introspetiva, em que me apetece tudo menos complicar, mas, ao mesmo tempo, anseio por algo que me conforte e saiba a novo. No meio deste desânimo culinário, a minha mente viajou no tempo, mais de 15 anos para trás. Lembrei-me de um pequeno café perto de casa, gerido por um simpático casal de italianos. Aos sábados, eles faziam polpettones , umas almôndegas generosas, recheadas com queijo. Era o nosso ritual sagrado: o meu filho, ainda pequenino, pedia o seu "pingo" e uma polpettone; eu, um café de Nápoles e a minha. Aquele sabor, aquele cheiro... era mais do que uma refeição, era um momento de pura felicidade. Infelizmente, o sonho deles em Portugal não correu como o esperado e, com ...